Aracy Duarte Ferrari
A pandemia se completará no dia 13 de fevereiro, dois anos. Denominada Covid-19 teve seu início trágico em Wuhan, cidade chinesa, adentrando o mundo com velocidade galopante, causando grande tristeza e conflitos, dado o número expressivo de contaminações e mortes.
A Organização Mundial de Saúde, de imediato, determinou os procedimentos a serem adotados para enfrentar a doença, como o uso de máscaras, higienização das mãos com frequência, manter distanciamento social, não colocar as mãos no nariz, olhos e boca.
Moradia preparada com boa ventilação, higienização dos tapetes na entrada, álcool gel em todos os cômodos, lavagem das solas dos sapatos quando chegando da rua, roupas limpas e material usado na cozinha em bom estado. As refeições adquiridas em restaurantes, ao chegar em casa, passam agora por todos os critérios de higiene.
Mas, houve alteração no viver que mereça ser registrada? Sim, a começar pelos familiares preocupados com a terceira-idade, pelo maior risco associado à esta doença. O “Ficar em Casa” foi determinado com persistência e a palavra “Cuide-se” nunca foi tão ouvida.
E daí? Ficar em casa chegou bem, porque as casas de show, clubes, teatros, pinacotecas e áreas de exercícios físicos ficaram todos fechados.
O que sobrou? Andar dentro de casa e alegrar-se ouvindo aparelhos de som, rádio, televisão. Os CDs que estavam zerados voltaram com intensidade. O que muito tem ajudado nessa triste realidade, é o celular. Conversa-se direto com familiares, em especial, os netos, amigos e até as clínicas médicas.
Agora, com a chegada da cepa Ômicron, a nossa postura fica cada vez mais conflitiva. Mas, é preciso seguir…
Deixo para o próximo texto, a colocação do relacionamento que ocorre entre o casal que convive no mesmo espaço vinte e quatro horas.
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Aracy Duarte Ferrari é escritora, poetisa e artista plástica. Participa da APL e IHGP.