Thais Rodrigues
Por que uma avaliação respiratória bem feita faz a diferença? Ao passar em uma consulta com pneumologista, geralmente os pacientes fazem o exame de espirometria, que é o teste de função pulmonar mais comum e completo para avaliar os pulmões e fazer diagnósticos.
Para traçar um plano terapêutico é importante o fisioterapeuta avaliar e reavaliar o paciente.
Nas minhas terapias, analiso a espirometria quando disponibilizada pelo paciente, e utilizo o Peak Flow (pico de fluxo) na primeira consulta e após o tratamento da fisioterapia respiratória.
É um aparelho utilizado para medir o pico do fluxo expiratório (PFE) no primeiro segundo, que é a velocidade máxima alcançada pelo ar na expiração forçada, curta e rápida, após máxima inspiração.
Deve-se fazer três tentativas, registrando-se o maior valor obtido.
Seu funcionamento é muito simples, é pequeno, portátil e pode ser utilizado no domicílio.
É um método confiável, simples e de baixo custo. O resultado da medida verifica obstrução pulmonar.
O Peak Flow também é muito utilizado para medir o fluxo de tosse do paciente, sendo um marcador em casos de pneumonia por broncoaspiração, comuns em doenças neuromusculares como EM, ELA, Parkinson, Alzheimer, entre outras.
Dessa forma, podemos verificar a necessidade do paciente e alinhar a conduta a ser realizada e na reavaliação, verificar os resultados obtidos com os exercícios aplicados.
Já utilizou ou conhecia esse aparelho super útil na fisioterapia respiratória?
_____
Thais Soleira Rodrigues, fisioterapeuta