Bebel reafirma defesa do magistério e apoio à EE Dario Brasil

A Professora Bebel, durante encontro com professores na Dario Brasil: mobilização da categoria e melhora da estrutura da escola – Crédito: Divulgação

Em visita à EE Dario Brasil, na região da Paulicéia, na tarde de terça (31), a presidenta da Apeoesp, Professora Bebel, reafirmou a necessidade de defesa do magistério público no Estado de São Paulo. Atendendo à solicitação dos professores, apresentada pela diretora Marta Freitas Oliveira, Bebel, como deputada estadual pelo PT, também se comprometeu a trabalhar para viabilizar a liberação de emenda parlamentar, através do seu mandato popular na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, voltada a melhorias na escola, como a construção de uma sala maior para os professores, laboratório e cozinha para aulas práticas. “Sem dúvida, é uma demanda que trabalharei para ser viabilizada. Voltarei em outras oportunidades para me inteirar ainda melhor das necessidades da escola e trabalhar para melhorar a estrutura oferecida aos professores e alunos”, disse.
No encontro com os professores, ainda, enquanto presidenta da Apeoesp, chamou a atenção para a necessidade de mobilização da categoria contra o PLC 26, da reforma administrativa estadual, que tramita em regime de urgência na Assembleia Legislativa de São Paulo, e que deverá ser votado nos próximos dias. “Se aprovado esse projeto, a situação dos professores da categoria “O” irá piorar ainda mais, uma vez que reduz em 10% o salário deste segmento em relação aos salários dos professores efetivos. Em vez de melhorar a carreira, o governo de São Paulo pretende destruí-la, substituindo salários por subsídios. Com isso, em final de carreira, o professor nada acumula, pois quem aderir a essa remuneração por subsídio perderá o direito a todos os adicionais (sexta-parte, quinquênios, gratificações)”, contou, ressaltando que os reajustes salariais, de um nível para outro, dependerão de avaliações de desempenho.
A presidenta da Apeoesp advertiu também que há mais de sete anos os governos do PSDB não realizam concursos públicos para contratação de professores no Estado de São Paulo. “Hoje, 57,1% dos Professores de Educação Básica I e 34,3% dos Professores de Educação Básica II são temporários (categoria O)”, disse.

 

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