Aniversário – Dedini: realidade superou sonho, em 105 anos

 

A empresa 100% brasileira, que nasceu em uma pequena oficina em Piracicaba, no bairro Vila Rezende, se transformou em referência mundial

 

Ao completar 105 anos de fundação, em 2025, a Dedini S/A Indústrias de Base revisita a sua história e se orgulha da posição que atingiu, dos empregos que gerou, de poder caminhar junto com a comunidade e sempre ter lutado para superar os muitos desafios que encontrou nesse caminho. A empresa 100% brasileira, que nasceu em uma pequena oficina em Piracicaba, no bairro Vila Rezende, se transformou em referência mundial na produção de bens de capital para os setores sucroenergético e de infraestrutura e contribuiu de forma significativa para o desenvolvimento de Piracicaba e do Brasil.
“A realidade superou o sonho do fundador Mario Dedini e, hoje, a empresa é reconhecida no Brasil e no exterior. As destilarias projetadas e montadas pela Dedini são responsáveis por 80% da produção nacional de etanol e aproximadamente 20% da produção mundial desse biocombustivel”, destaca o bisneto do fundador, Giuliano Dedini Ometto Duarte, presidente do Conselho Administrativo da Dedini.
Líder em tecnologia para o setor, a Dedini é uma das maiores empresas de bens de capital do Brasil, com área de fabricação instalada em mais de 600.000 m², e acumula excelentes resultados. Já fabricou e entregou para o setor canavieiro 108 usinas chave em mãos para o Brasil e 29 plantas para o exterior; mais de 2.600 moendas; mais de 1.250 caldeiras; mais de 880 destilarias de etanol no Brasil e 115 plantas de cogeração.
Também já fabricou 12 cervejarias completas, plantas completas de processo para produção de alimentos e plantas de lingotamento contínuo, entre outras obras de infraestrutura.
Sempre utilizando tecnologia de ponta e obtendo eficiência, é uma empresa comprometida com a qualidade dos seus produtos e serviços, com a qualidade de vida de seus funcionários e com a tradição de sua história.
É a única no país preparada para entregar a chamada “Usina chave em mãos”, uma usina completa, dentro do conceito de ‘one stop shop’, que incorpora conceitos de sustentabilidade e eficiência energética.
“Com muito trabalho, seriedade na condução dos negócios e comprometimento social, Mario Dedini conseguiu fazer daquela pequena oficina de consertos comprada em 1920 o protótipo do que se tornaria a Dedini”, destaca Giuliano. Seu avô e sucessor do fundador, Dovílio Ometto, assumiu o comando em meados da década de 1960 e à empresa sólida que encontrou, agregou aos valores já existentes a diversificação do portfólio, a projeção da Dedini no exterior e a busca incansável pela inovação.
Para Giuliano Dedini, a visão de negócio e a disposição para o trabalho de Mario Dedini e de Dovílio Ometto fizeram da empresa um modelo de empreendimento com grande capacidade de adaptação e superação, capaz de atender a um mercado diversificado e de fornecer desde equipamentos até plantas industriais completas para os segmentos sucroenergético, de energia, mineração, siderurgia, alimentos e bebidas, óleo e gás, entre outros.
“O ideal do fundador Mario Dedini, de construir um Brasil melhor para as gerações futuras, de trabalhar pelo crescimento sustentável, pela redução das diferenças sociais e por investimentos em educação e no respeito à natureza, sobrevive como um dos seus grandes legados. E nos faz olhar o futuro e vislumbrar que, nos próximos 105 anos, a Dedini se manterá inspirada por esse legado”, acrescenta Giuliano.

 

Legado – Inovação constante e compromisso com o Brasil

Mais do que uma trajetória centenária, a Dedini celebra um legado de superação, geração de empregos e contribuição essencial ao desenvolvimento industrial do Brasil. Fundada em 1920, a partir de uma pequena oficina na Vila Rezende, em Piracicaba, a Dedini consolidou-se como uma referência global em soluções para os setores sucroenergético, de infraestrutura e industrial.

“A realidade superou o sonho do fundador Mario Dedini e, hoje, a empresa é reconhecida no Brasil e no exterior. As destilarias projetadas e montadas pela Dedini são responsáveis por 80% da produção nacional de etanol e aproximadamente 20% da produção mundial desse biocombustível”, destaca seu bisneto, Giuliano Dedini Ometto Duarte, presidente do Conselho Administrativo da empresa.

100% brasileira e líder em tecnologia para o setor, a Dedini mantém seu parque fabril com mais de 600 mil metros quadrados, e apresenta resultados impressionantes: são 108 usinas “chave em mãos” entregues no Brasil, 29 plantas internacionais, mais de 2.600 moendas, 1.250 caldeiras, 880 destilarias de etanol e 115 plantas de cogeração.

Sua capacidade vai além do setor sucroenergético: a Dedini também já entregou 12 cervejarias completas, plantas alimentícias, projetos para lingotamento contínuo e diversas obras de infraestrutura. Com soluções completas, que incorporam tecnologia de ponta e sustentabilidade, é a única empresa nacional capaz de oferecer uma usina “chave em mãos” sob o conceito de ‘one stop shop’ — da engenharia à montagem final, sempre com foco em eficiência energética e inovação.

“Com muito trabalho, seriedade na condução dos negócios e comprometimento social, Mario Dedini conseguiu fazer daquela pequena oficina de consertos comprada em 1920 o protótipo do que se tornaria a Dedini”, relembra Giuliano. Seu avô, Dovílio Ometto, que assumiu o comando nos anos 1960, expandiu os horizontes da empresa, diversificando o portfólio, internacionalizando suas operações e fortalecendo a cultura da inovação.

A visão empreendedora de Mario Dedini e de Dovílio Ometto transformou a Dedini em um modelo empresarial de grande capacidade de adaptação, superação e competência técnica. Hoje, atende com excelência mercados como energia, mineração, siderurgia, alimentos e bebidas, óleo e gás, entre outros.

“O ideal do fundador Mario Dedini, de construir um Brasil melhor para as gerações futuras, de trabalhar pelo crescimento sustentável, pela redução das diferenças sociais e por investimentos em educação e no respeito à natureza, sobrevive como um dos seus grandes legados. E nos faz olhar o futuro e vislumbrar que, nos próximos 105 anos, a Dedini se manterá inspirada por esse legado”, conclui Giuliano.

 

 

Nascido em Lendinara (Itália), Mario Dedini se tornou um dos maiores nomes da industrialização brasileiraMario Dedini – O visionário que moldou a indústria brasileira a partir de Piracicaba

Em uma pequena propriedade rural na cidade italiana de Lendinara, em 23 de setembro de 1893, nascia Mario Dedini — o homem que, décadas mais tarde, se tornaria um dos maiores nomes da industrialização brasileira. Filho de Leopoldo e Amália Dedini, iniciou cedo sua relação com o mundo da engenharia: aos 12 anos já trabalhava em uma usina de açúcar, o que despertou sua vocação e, com o tempo, o sonho de construir uma usina no Brasil.

Detentor de formação técnica em desenho mecânico e espírito inquieto, Mario deixou sua terra natal em 1913 para iniciar uma jornada no Estado de São Paulo. Passou pela Usina Amália, do Grupo Matarazzo, e depois pela Usina Santa Bárbara, onde demonstrou seu talento com as máquinas. Em Santa Bárbara D’Oeste, conheceu Marianna Corrente, com quem se casou em 1918, e se fixou em Piracicaba, no bairro Vila Rezende.

Dois anos mais tarde, em 1920, adquiriu uma pequena oficina de carpintaria e ferraria, dando início à empresa Mario Dedini & Irmão, ao lado do irmão Armando. Inicialmente dedicada à manutenção de carroças e engenhocas, rapidamente tornou-se referência na fabricação de peças para o setor agrícola. A partir daí, a trajetória empreendedora ganhou ritmo acelerado: em 1928 saiu a primeira moenda de cana produzida internamente, e no ano seguinte, um conjunto completo para moagem.

Mesmo diante de grandes perdas — a morte precoce do irmão Armando e da esposa Marianna, em 1926 — Mario seguiu em frente. Trouxe a mãe da Itália para ajudá-lo na criação dos filhos e manteve firme seu compromisso com a construção de um Brasil mais industrializado.

Sua criatividade se destacou especialmente nos anos 1930, ao facilitar a modernização de engenhos oferecendo as antigas máquinas como parte do pagamento. Já em 1943, fundou, ao lado de Waldomiro Perissinoto, a Codistil, focada na produção de destilarias para álcool anidro. Nos anos 1950, vieram a Dedini Refratários, a Siderúrgica Dedini e a Superkaveá, formando um verdadeiro conglomerado industrial.

Ao falecer em 1970, Mario havia criado um grupo com 18 empresas e mais de 12 mil funcionários. Foi graças a ele que Piracicaba conquistou o título de berço da tecnologia sucroalcooleira do país, respondendo por cerca de 60% do mercado nacional de equipamentos do setor. Mas sua visão de futuro ia além da indústria.

Homem de fortes compromissos sociais, Mario deixou marcas profundas na comunidade: instalou a primeira maternidade da Santa Casa — batizada com o nome de sua mãe —, financiou a municipalização do serviço de água, colaborou com obras assistenciais, construiu escolas técnicas e igrejas, e impulsionou a formação de mão de obra especializada com o Senai, que hoje leva seu nome.

Reconhecido ainda em vida com os títulos de Comendador e Grande Oficial pelo governo italiano e com a medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul pelo Brasil, Mario Dedini teve também seu nome eternizado em Piracicaba: em avenidas, escolas, museus e até na Rodovia do Açúcar, que hoje conecta importantes polos industriais do interior paulista.

Sua história é, acima de tudo, um exemplo de empreendedorismo com propósito, resiliência diante das adversidades e generosidade com a sociedade. Um legado que transcende o tempo — e inspira as futuras gerações.

 

Compromisso com o futuro: tradição que inspira inovação

Alcançar 105 anos de história é mais do que um marco — é a reafirmação de um legado que começou com o sonho de Mario Dedini e ganhou impulso com a visão de Dovílio Ometto. Segundo Sérgio Leme, vice-presidente da Dedini, liderar uma das maiores empresas brasileiras de bens de capital é dar continuidade a uma obra única. “É criar uma sinergia positiva com o apoio de uma equipe de profissionais que fizeram e fazem a nossa história, e que representam uma sólida estrutura com a qual garantiremos a construção do futuro da empresa”, afirma.

Para ele, chegar a essa idade provoca um sentimento de orgulho — mas também de responsabilidade diante dos desafios atuais. “Somos resilientes para enfrentar as oscilações do câmbio, a política industrial e as exigências de um mercado cada vez mais competitivo. Garantimos a saúde e segurança dos nossos colaboradores e, ao mesmo tempo, enxergamos nas transformações do presente uma oportunidade: a crescente demanda por uma economia verde e por equipamentos alinhados à sustentabilidade”, avalia Leme.

Mesmo diante de adversidades, a Dedini segue firme em sua missão: liderar tecnologias em energias renováveis, gerar empregos, desenvolver comunidades e contribuir com o crescimento do Brasil.

Hoje, com atuação global e estrutura 100% nacional, a Dedini é líder mundial no fornecimento de equipamentos e plantas completas para o setor sucroenergético. O espírito empreendedor de Mario Dedini continua a orientar o caminho da empresa e das novas gerações que hoje ocupam sua liderança.

O parque industrial da Dedini, integrado por sistemas informatizados, atende não apenas o mercado brasileiro, mas também clientes em mais de 50 países, nas Américas, Caribe, África, Sudeste Asiático e Europa — com destaque para operações na Dinamarca e Suécia. Sua vocação para a excelência se manifesta em cada entrega, desenvolvida sob medida e com alto valor agregado.

Referência entre as empresas brasileiras de bens de capital sob encomenda, a Dedini mantém parcerias estratégicas com grandes players internacionais, promovendo intercâmbio tecnológico e inovação contínua. Sua Política da Qualidade é clara: modernizar processos, capacitar pessoas, atuar com agilidade e fortalecer a colaboração com fornecedores para alcançar resultados sustentáveis.

A companhia opera por meio de quatro divisões de negócios — Açúcar e Etanol, Energia e Co-Geração, Equipamentos em Inox e Sistemas, Equipamentos Pesados — que atendem a mais de 25 setores econômicos. O alcance é amplo: plantas e equipamentos para os mercados de biodiesel, mineração, cervejarias, hidrelétricas, petroquímica, fertilizantes, caldeiras industriais e de biomassa, celulose, papel, alimentos e bebidas, tratamento de efluentes, entre muitos outros.

Capacitada a entregar fábricas inteiras no sistema chave na mão, a Dedini acompanha o cliente desde a concepção do projeto até sua operação, integrando engenharia de ponta, automação, comissionamento e os pilares da Indústria 4.0.

Neste novo ciclo de sua trajetória, a Dedini reafirma seu compromisso com o futuro — fiel às raízes, atenta ao presente, e determinada a continuar fazendo história.

 

Protagonismo – A tecnologia que acompanha e antecipa o mercado

Poucas empresas no Brasil combinam solidez, inovação e protagonismo no setor sucroenergético como a Dedini. A impressionante marca de 108 usinas “chave em mãos” entregues no país, 29 unidades no exterior, mais de 2.600 moendas, 1.250 caldeiras, 880 destilarias de etanol no Brasil e 115 plantas de cogeração fala por si. Mas por trás desses números está a filosofia de uma empresa que sempre colocou o cliente e o mercado no centro do desenvolvimento tecnológico.

Nesse sentido, a empresa teve papel decisivo em três grandes saltos de expansão da cadeia sucroenergética brasileira nas últimas cinco décadas. O primeiro deles aconteceu entre 1975 e 1985, com a criação do Programa Nacional do Álcool (Proálcool), época em que o Brasil saiu de 60 milhões para 220 milhões de toneladas de cana processadas por safra. E a produção de etanol saltou de menos de 1 bilhão para mais de 12 bilhões de litros ao ano.

Com o crescimento da demanda por etanol, surgiu a necessidade de desenvolver novas soluções — entre elas, a extração direta a partir do caldo da cana, substituindo o uso exclusivo do melaço. Em 1978, o Brasil implantou a primeira usina completamente dedicada à produção de etanol, com destaque para a Dedini, que forneceu todos os equipamentos e sistemas da planta.

O segundo salto ocorreu entre 1993 e 2002, quando o Brasil se consolidou como o maior produtor e exportador mundial de açúcar. A partir de 2003, com o lançamento do carro flex, o mercado vivenciou uma nova explosão de demanda. A Dedini acompanhou — e liderou — o movimento.

Essa evolução veio acompanhada de um novo olhar sobre o uso integral da cana. O setor passou a apostar na bioeletricidade, com uso de bagaço e palha, e no etanol de segunda geração (2G), produzido a partir da biomassa.

 

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