Estudos científicos demonstraram que mesmo após a recuperação clínica dessa doença causada por um vírus, na COVID-19, pode permanecer marcas no sistema vascular, conforme estudos levados a efeito com sobreviventes da doença, realizado com mais de 2 mil pessoas em 16 países, incluindo o Brasil. Essas marcas se traduzem em uma maior rigidez nas grandes artérias em comparação com os que não foram infectados. Esses estudos deixam claro que o vírus impulsiona rigidez arterial, sobretudo em mulheres. Em 2025, até setembro, o Brasil registrou quase 310 mil infecções…pois é, o protagonista está por aí! A boa notícia segundo o pesquisador da Unesp, é que a rigidez arterial tende a diminuir com o tempo, conforme observado entre os participantes do estudo após um ano de infecção. Esses resultados foram publicados no European Heart Journal, com o resultado de que a infecção por esse vírus pode sim acelerar o envelhecimento vascular com os devidos reflexos na saúde, particularmente das mulheres, especialmente aquelas com sintomas persistentes, independentemente da gravidade da doença.
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José F. Hofling, professor universitário