Dia do Professor – Bebel reforça luta em defesa da educação

A deputada estadual Professora Bebel tem feito do seu mandato na Alesp um instrumento em defesa dos professores e da educação pública de qualidade. CRÉDITO: Divulgação

Neste Dia do Professor, celebrado em 15 de outubro, a deputada estadual Professora Bebel reforça a luta em defesa dos profissionais e da educação

Neste 15 de outubro, Dia do Professor e da Professora, a deputada estadual Professora Bebel (PT), uma das principais lideranças do movimento sindical do Brasil e segunda presidenta da Apeoesp, o maior sindicato de trabalhadores da educação da América Latina,  com mais de 186 mil filiados, diz que a prioridade central do seu mandato popular na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo é de  garantir a dignidade e o bem-estar dos profissionais da educação, assim como a educação pública de qualidade para os filhos e filhas da classe trabalhadora.

“Isso envolve desde a valorização salarial, a melhoria das condições de trabalho e a qualidade do processo de ensino-aprendizagem dos alunos. Acreditamos que a qualidade da educação é a pauta primordial, e os alunos devem sempre estar no centro de nossas preocupações”, destaca.

Para avançar nesse seu objetivo, além de fazer os embates permanentes na Assembleia Legislativa, através do seu mandato popular, a Professora Bebel diz que a Apeoesp já promoveu no mês passado, em Serra Negra, no XXVII Congresso Estadual, a participação da comunidade escolar nas decisões que envolvem toda educação. “Neste Congresso formulamos um projeto sindical que contempla a verticalização, ou seja, a atuação da diretoria e dos conselheiros na defesa das pautas corporativas. Além disso, visamos estender nossa atuação à comunidade escolar, incluindo pais, alunos, funcionários e demais trabalhadores que valorizam a escola pública. Acreditamos na horizontalização, um movimento crescente no cenário global”, explica.

A deputada Bebel que é professora efetiva de Língua e Literatura Portuguesa, formada pela Unimep, onde também concluiu o mestrado em Administração, diz que trata a educação como causa da sua vida, não à toa. “É que quando não se garante a educação, na frente produz uma desigualdade social. Eu começo com o modelo de escola de tempo integral que tem no estado de São Paulo. Esse modelo é excludente, porque ao invés de, por exemplo, tornar integral creches para a escola, primeiro ciclo de ensino fundamental, os governos estaduais vêm estabelecendo o ensino médio integral e isso acaba excluindo muitos jovens de continuarem estudando, uma vez que para ajudar no sustento da família acabam deixando a escola para trabalhar”, ressalta.

Diante deste quadro, Bebel destaca que o governo federal do presidente Lula tem tomado medidas, inclusive implantou o programa “Pé de Meia”, que está possibilitando que muitos jovens se mantenham na escola. O Pé de Meia é um projeto do Ministério da Educação e Cultura que dá R$ 200 por mês e possibilita que o estudante vá tendo desenvolvimento na escola. Não faltando, esse estudante pode terminar o terceiro ano do ensino médio com 10 mil reais. No entanto, Bebel chama a atenção para os estudantes que não conseguem e este benefício e acabam deixando a escolas e sendo excluídos. “Muitos deles acabam voltando para a escola já adultos, cursando o EJA (Ensino de Jovens e Adultos), mas já de forma injusta. Portanto, a educação é um pilar para corrigir todo tipo de desigualdade social, seja ela educacional, social ou econômica. Porque se você tiver uma população com sólida formação básica, que teve chance, não apenas oportunidade pelo dinheiro, mas chance de estudar, com certeza terá um Brasil mais soberano, já que estamos falando de soberania, e com jovens com perspectivas de espaço de trabalho”, enfatiza.

Neste Dia do Professor e da Professora, Bebel reforça a sua luta em defesa do magistério paulista. “Defendo que o piso salarial, uma conquista da nossa luta, seja um ponto de partida e não um teto, como tem ocorrido, em que o pagamento de bonificações estabelece um limite salarial. Nosso objetivo é que o teto seja a progressão na carreira, que vem sendo duramente atacada pelo atual governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas,  permitindo a valorização dos profissionais da educação, formada por professores, funcionários de escolas, diretores e todos os que atuam no ambiente escolar, incluindo os diretores de ensino”, conclui.

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