EM BRASÍLIA
Paulo Campos (SD), ex-vereador em Piracicaba e assessor parlamentar, participa da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito; ontem, prisões foram feitas. Na foto, está com o deputado federal Hélio Bolsonaro (PL). A????
INDIGNADO — I
O pastor Silas Malafaia não conseguiu esconder o desespero ao ver as ruas tomadas pelas manifestações contra a chamada “PEC da Bandidagem” e qualquer forma de anistia, incluindo o agora famoso “PL da Dosimetria”. Em uma tentativa de descredibilizar os protestos, Malafaia alegou que a esquerda estaria editando fotos e escolhendo ângulos estratégicos dos vídeos para dar a impressão de que as manifestações estavam lotadas. Segundo ele, era tudo truque visual, quase uma “ilusão de ótica ungida”.
INDIGNADO — II
O curioso é que, para milhões de brasileiros, as imagens mostravam multidões gigantes, enquanto, para Malafaia, parecia haver apenas um punhado de pessoas. Talvez o problema esteja na lente… ou na fé. Afinal, se for preciso um milagre para enxergar as ruas cheias, talvez ele precise investir em uma “câmera celestial” com visão panorâmica.
INDIGNADO — III
As acusações do pastor chegaram a um nível quase cinematográfico, sugerindo que os manifestantes teriam contratado um batalhão de designers para inflar digitalmente as multidões. Imagina só a reunião da esquerda: “Companheiros, precisamos de mais dez mil pessoas na Avenida Paulista e, por favor, coloquem umas bandeiras a mais no Photoshop”. Tudo isso enquanto o suposto “PL da Dosimetria” vira, na boca de Malafaia, uma espécie de roteiro de série dramática chamada “Anistia: A Saga da Vergonha Alheia”.
INDIGNADO — IV
No fim, a única edição que parece realmente existir é a do próprio discurso do pastor, que tenta cortar a realidade em pedaços e ajustar os fatos para caberem na narrativa que ele quer contar. Enquanto isso, nas ruas, não há ângulo ou filtro que esconda a multidão de brasileiros que não aceitam a anistia disfarçada que ele tenta minimizar. Há e não aceitam a bandeira dos Estados Unidos.
INDEFERIDO — I
O clima na Câmara dos Deputados ficou agitado na noite desta segunda-feira (22), quando o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), indeferiu a indicação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) como líder da Minoria. A decisão caiu como um balde de água fria no PL, que já estava preparando a faixa de líder para o “filho 03”.
INDEFERIDO — II
O problema é que Eduardo está nos Estados Unidos, em uma espécie de missão diplomática não-oficial, tentando convencer estrangeiros a aplicarem sanções contra autoridades brasileiras. Enquanto isso, por aqui, ele corre o risco de perder o mandato simplesmente por faltar demais — parece que o check-in no Congresso ficou para depois.
INDEFERIDO — III
A estratégia do PL, comandado por Sóstenes Cavalcante (RJ), era simples: colocar Eduardo como líder, mesmo ele estando do outro lado do continente, e deixar a deputada Caroline de Toni (PL-SC) como vice, pronta para substituí-lo quando o “chefe remoto” não pudesse aparecer para votar. Seria uma espécie de “liderança híbrida”: Eduardo manda mensagens de Miami, Caroline segura o microfone em Brasília. Mas Hugo Motta não caiu nessa e carimbou um sonoro “indeferido”.
INDEFERIDO — IV
Enquanto isso, o vereador mais bolsonarista de Piracicaba, Renan Paes (PL) — um dos mais fervorosos apoiadores de Eduardo — foi visto cabisbaixo nos corredores da Câmara, segurando um lencinho imaginário. Dizem que ele estava tão triste que, se fosse sessão solene, daria para ouvir um violino tocando ao fundo. Para completar a cena, Caroline de Toni renunciou oficialmente ao posto de líder, numa mistura de frustração e alívio, deixando o PL com a missão de encontrar um novo nome para a função.
INDEFERIDO — V
Agora, o partido precisa improvisar um novo plano, enquanto Eduardo continua nos Estados Unidos, em sua missão particular de “salvar o Brasil”… a distância. Já o vereador Renan Paes, cuja rede social parece mais um fã-clube do Eduardo Bolsonaro do que um espaço para falar de seus próprios projetos, segue com os olhos marejados, torcendo para que o 03 finalmente volte ao país — nem que seja só para matar a saudade e, quem sabe, aparecer na chamada do plenário antes que o ponto seja cortado.
CABO ELEITORAL — I
Esse idoso e já cansado Capiau, quase pronto para a aposentadoria, carrega nas costas décadas de histórias da política brasileira. Com idade avançada, já viu de tudo: dos anos duros do regime militar à polarização entre PSDB e PT, que por muito tempo ditou os rumos do país. E sempre as nuvens, as nuvens…
CABO ELEITORAL — II
Mas, olhando para o cenário atual, chegou a uma conclusão curiosa: os maiores cabos eleitorais do governo Lula não estão no PT nem na base aliada, mas sim em Washington. De um lado, o ex-presidente Donald Trump (Republicanos), e do outro, o deputado federal virtual Eduardo Bolsonaro (PL), que, com seus discursos inflamados e atitudes desastradas como o tarifaço e a Lei Magnitsky, acabam ajudando Lula muito mais do que seus próprios aliados imaginam. Basta ver as últimas pesquisas. São as nuvens, firmes e fortes, sempre em movimento.
MAIS FÉ — I
A mais recente pesquisa Genial/Quaest mostrou que, quando o assunto é confiança, o brasileiro tem um coração bem seletivo. De um lado, lá no topo do pódio, estão instituições como a Igreja Católica e as polícias militares, que ainda conseguem arrancar um “amém” e um “sim, senhor!” da população. Do outro lado, lá no fundão, quase sendo eliminados na primeira rodada, estão os partidos políticos, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal — que, juntos, não conseguem inspirar confiança nem na própria sombra.
MAIS FÉ — II
Enquanto 73% dos brasileiros dizem confiar na Igreja Católica, apenas 36% confiam nos partidos. É uma diferença de 37 pontos percentuais! Dá pra dizer que, se confiança fosse uma eleição, os partidos perderiam no primeiro turno, sem direito a debate e com apuração encerrada antes do Jornal Nacional. Já o STF, coitado, parece aquele aluno que jura que estudou, mas tira 3 na prova — e ainda pede revisão da nota.
MAIS FÉ — III
No fim das contas, a pesquisa só confirmou o que todo brasileiro já sabia: quando o assunto é fé, o povo prefere rezar para os santos… porque confiar nos políticos, só se for milagre mesmo. Talvez por isso o bispo diocesano, Dom Devair Araújo da Fonseca, tenha decidido reunir um verdadeiro “time de fé” na Acirc, em Rio Claro. O encontro contou com a presença de mulheres que, em sua grande maioria, são presidentes dos Fundos Sociais de Solidariedade de suas cidades.
RANKING — I
Piracicaba está mesmo voando alto! A cidade subiu 13 posições no Ranking de Competitividade dos Municípios, conquistando o 17º lugar no Brasil e o 10º no Estado de São Paulo. Dá até para dizer que Piracicaba está quase entrando na “Série A” da gestão pública — só falta garantir a vaga na Libertadores da Inovação.
RANKING — II
O levantamento, feito pelo CLP, avalia áreas como educação, saúde, meio ambiente, inovação, economia e gestão pública. Segundo os dados, Piracicaba melhorou em todas as dimensões, com destaque para sustentabilidade fiscal, inovação e saneamento. Ou seja, o dinheiro está mais bem cuidado, a criatividade anda em alta e a água — pelo menos no papel — está chegando limpinha na torneira.
RANKING — III
Animado com o resultado, o prefeito Helinho Zanatta (PSD) comemorou dizendo: “Já estamos vendo os resultados desse trabalho, mas vamos seguir avançando cada vez mais”. Pelo jeito, Helinho agora quer transformar Piracicaba numa espécie de Silicon Valley caipira, onde o único problema a ser resolvido será decidir qual prêmio nacional a cidade vai ganhar no ano que vem.
RANKING — IV
Apesar de Piracicaba estar melhor em 2025 do que nos últimos quatro anos, isso não é exatamente um grande feito, considerando que a administração do ex-prefeito Luciano Almeida (PP) foi uma das piores da história da cidade. Basta olhar para o recado das urnas: mesmo concorrendo à reeleição, Luciano Almeida recebeu apenas 5.017 votos, o que representa apenas 2,46% do eleitorado. Curiosamente, isso é quase a mesma coisa que o voto de um vereador: o mais votado para o Legislativo piracicabano teve 4.683 votos, ou 2,37%, uma diferença de apenas 0,09%.
ENCONTRO
O mundo político parou por alguns segundos com a notícia de que o presidente Lula se encontrou nos bastidores com o presidente americano Donald Trump, na Assembleia Geral da ONU. O encontro, que já prometia agendas sérias, acabou virando o assunto favorito dos memes e das piadas da internet. E não para por aí: a dupla confirmou que vai se reunir novamente na próxima semana. As nuvens prevalecem na política e na Política, tanto nacional como internacionalmente.
FALTOU AR
Enquanto isso, do lado de cá, os bolsonaristas parecem ter perdido o fôlego. É quase possível ouvir o som de dedos tremendo sobre o teclado, prontos para digitar “E agora, Brasil?”. A combinação Lula + Trump virou a tormenta perfeita para quem ainda tenta encontrar sentido no cenário político atual. Entre comentários surpresos, teorias conspiratórias e emojis de desespero, a internet virou uma verdadeira praça pública digital — só que com mais risadas do que debates.
CAFEÍNA
No fim das contas, o encontro promete ser histórico, não apenas pela política, mas pelo entretenimento involuntário que está causando. E os bolsonaristas? Bem, vão precisar de muita cafeína para digerir a semana que se anuncia. Talvez o presidente da Câmara de Vereadores, Rerlison Rezende (PSDB), devesse aumentar a dose de café pelos corredores, especialmente nas áreas onde ficam os gabinetes bolsonaristas. Vamos aguardar para ver!