
“Não aceitaremos anistia a golpistas nem retrocessos — o Brasil que queremos é soberano, justo e solidário com seu povo”, afirma a parlamentar
Ao participar domingo, 21, em São Paulo, na avenida Paulista do ato público contra à PEC da blindagem aos deputados federais e senadores, e contra a anistia aos “golpistas” do 8 de janeiro, a deputada estadual Professora Bebel (PT) reforçou o seu compromisso com a democracia, com as lutas do povo e com um Brasil mais justo. Em suas redes sociais, a deputada escreveu: Seguimos firmes contra a impunidade dos golpistas e ao lado do povo trabalhador, que merece direitos, respeito e oportunidades. Compareço ao ato de hoje para somar à luta em defesa da democracia e da justiça social. Não aceitaremos anistia a golpistas nem retrocessos — o Brasil que queremos é soberano, justo e solidário com seu povo”.
Bebel, que também reforçou a luta pela aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais e pelo fim da jornada de trabalho 6 x 1, destaca que milhares de manifestantes foram às ruas neste último domingo, em diversas capitais brasileiras para protestar contra a chamada PEC da Blindagem e o projeto de anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. “A mobilização se espalhou de norte a sul do país, reunindo movimentos sociais, partidos de esquerda, sindicatos, artistas e lideranças políticas em defesa da democracia e contra todas as impunidades”, ressalta.
Convocadas pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, ligadas ao Partido dos Trabalhadores (PT, Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e PSOL, as mobilizações tiveram forte presença de movimentos como o MST e o MTST, que alertaram para o risco de retrocessos democráticos caso os projetos avancem no Congresso Nacional. O alvo principal foi a PEC da Blindagem, aprovada na Câmara dos Deputados na última semana e que agora aguarda análise no Senado. A proposta busca proteger parlamentares contra a abertura de processos penais no Supremo Tribunal Federal, algo que críticos consideram uma tentativa de criar um regime de autoproteção para deputados e senadores. “Enfim, os gritos de sem anistia ecoaram em todas as capitais, reforçando a ideia de que a impunidade apenas incentivaria novos ataques às instituições democráticas”, destaca.
Para a Professora Bebel, a amplitude das manifestações evidencia que o tema mobiliza setores diversos da sociedade, do movimento estudantil às entidades sindicais, da classe artística aos partidos políticos. “Tenho a certeza de que este domingo marcou um recado direto ao Congresso: a sociedade não aceitará medidas que fragilizem o Estado Democrático de Direito nem retrocessos que permitam a impunidade de parlamentares e golpistas”, completou.