A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, conhecida como CPI do Roubo dos Aposentados, confirmou nesta segunda-feira, 15, que o depoimento de Antônio Carlos Camilo Antunes, apelidado de “Careca do INSS”, foi cancelado.
A oitiva estava prevista para as 16h, mas a defesa informou que o investigado não compareceria. Ele está preso desde a última sexta-feira (12), por determinação da Polícia Federal, que apura fraudes em descontos indevidos realizados diretamente nos benefícios de aposentados e pensionistas. A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) garantiu ao acusado o direito de optar por depor ou não na comissão.
O advogado e secretário parlamentar Paulo Campos, de Piracicaba, acompanha de perto os trabalhos da CPI. Ele atua como representante do deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (Solidariedade), prestando apoio técnico-jurídico na condução das investigações.
Campos tem acompanhado as reuniões, analisado documentos sigilosos e auxiliado na formulação de requerimentos que incluem pedidos de quebra de sigilos bancário e fiscal, além da convocação de autoridades e dirigentes de entidades suspeitas.
Paralelamente, Paulo Campos também tem mantido contato próximo com o senador Rogério Simonetti Marinho (PL), economista e político de destaque, que participa ativamente dos debates sobre transparência e responsabilização no INSS.
“Nosso objetivo é garantir que a verdade venha à tona, que os culpados sejam punidos e que sejam criados mecanismos para proteger os aposentados contra abusos e fraudes”, destacou Paulo Campos.
O presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), lamentou a ausência do “Careca do INSS” e classificou o cancelamento como um retrocesso momentâneo, já que ele é considerado peça-chave no suposto esquema.
Apesar do cancelamento da oitiva, os trabalhos continuam. A CPI segue analisando as quebras de sigilos já aprovadas, convocando novas testemunhas e aprofundando as investigações que abrangem o período de 2015 a 2025, no qual se estima que mais de 9 milhões de beneficiários tenham sido lesados, com um prejuízo de R$ 6,3 bilhões.
Com a atuação de Paulo Campos representando o deputado Paulinho da Força, Piracicaba garante presença direta nas discussões que envolvem um dos maiores escândalos previdenciários da história recente do país. O trabalho técnico-jurídico realizado pelo advogado piracicabano assegura que a região tenha voz ativa em Brasília na defesa da dignidade e dos direitos dos aposentados.