
PEDÁGIOS: DENÚNCIA
A deputada estadual Professora Bebel (PT) denunciou na tarde de quarta (3), na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, a estratégia do governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, para tentar impor novos pedágios nas rodovias estaduais que cortam o Interior do Estado de São Paulo. Bebel denuncia que nas cidades onde houver recuo da implantação do pedágio, através do sistema free flow, o governo estadual diz que não terá recursos para reformar as estradas.
FAUSTO — I
O arquiteto Fausto Guilherme Longo, ex-senador e ex-deputado federal ítalo-brasileiro, quanto ao IPHAM/Boyes, manifestou sua opinião: “Analisaram sob a perspectiva da arquitetura histórica documental, ou seja, a relevância das edificações enquanto referência ou testemunho de um tempo/estilo específico. O foco deveria ser bem outro! A preocupação central deveria ser como o tipo de destino da área pode se caracterizar como precedente para uma inadequada ocupação urbana verticalizada na orla do Piracicaba e a descaracterização da paisagem urbana”.
FAUSTO — I
E completa: “A questão do skyline da cidade e do patrimônio paisagístico urbano é essencial para a identidade de uma cidade. O poder público local é que deveria ter mecanismos legais para direcionar racionalmente a ocupação urbana. Decepcionante o imobilismo institucional local”.
CONSELHEIRO — I
Após a indicação do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) de Wagner Rosário para a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE), aberta com a aposentadoria de Antonio Roque Citadini, os deputados estaduais iniciaram a análise do nome sugerido.
CONSELHEIRO — II
Na Alesp, a aprovação de Rosário enfrenta resistência e corre o risco de ser barrada. Caso isso aconteça, nos bastidores, já se comenta que o deputado estadual Carlos Cezar (PL) estaria aquecendo no banco de reservas. A dúvida que fica é: será que ele entra em campo ou continuará apenas assistindo da arquibancada?
CONSELHEIRO — III
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sendo julgado no STF, Wagner Rosário enfrentando resistência na Alesp… E, no meio desse cenário, Carlos Cezar observando tudo com aquela expressão de “será que vai sobrar pra mim”? Enquanto a base de Tarcísio se esforça para aprovar Rosário, a oposição segue travando o jogo. Se a bola não entrar, os bastidores já comentam que Carlos Cezar pode ser o próximo a ser escalado. A grande questão é: ele vai marcar um golaço ou mandar a oportunidade direto para fora do estádio?
CONSELHEIRO — IV
Os partidos de esquerda e oposição ao governo Tarcísio de Freitas, como PT e PSol, seguem firme na obstrução da votação na Alesp. Caso Wagner Rosário seja barrado, abre-se espaço para um novo nome disputar a vaga.
JANTAR — I
Tarcísio de Freitas recebeu Silas Malafaia e Sóstenes Cavalcante para um jantar no Palácio dos Bandeirantes. No cardápio: pão, vinho… e um tempero especial chamado anistia completa. Enquanto Bolsonaro é julgado no STF, Tarcísio promete que, se for presidente, o primeiro ato será indultar o ex-chefe. Só não contou se vai ser indulto ou rodízio de pizza. Engraçado, que, lá, pode vinho?
JANTAR — II
No jantar, Silas Malafaia foi enfático: “Ou tem anistia pra todo mundo, ou não tem pra ninguém.” Parece que a sobremesa foi servida com uma boa dose de ultimato. Tarcísio de Freitas confirmou presença no ato de 7 de Setembro na Paulista. Dizem que, desta vez ele, não vai só assistir: vai levar discurso, bandeira… e talvez até o microfone do Malafaia. Se depender de Malafaia, o ato de 7 de Setembro será maior que os anteriores. Só resta saber se isso vale para o público ou só para o volume do som dele.
ANISTIA — I
O senador Otto Alencar (PSD), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, afirmou que não pretende pautar o projeto de anistia de forma “ampla, geral e irrestrita”, alegando que o texto é inconstitucional. Em outras palavras, é como aquele churrasco em que você leva a carne, mas na hora de servir só tem pão de alho para todo mundo. Segundo ele, a proposta não pode livrar geral, principalmente os articuladores do golpe — ainda que, nesse caso, não esteja claro se são articuladores de golpe político ou de pagode.
ANISTIA — II
O senador, no entanto, apoia a proposta alternativa que vem sendo articulada pelo presidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre. Essa versão busca reduzir as penas para quem teve participação menor, atendendo à pressão da oposição que reclama de punições “abusivas”. É basicamente a Black Friday da justiça: “Compre um golpe e ganhe 50% de desconto na cadeia”. Já os “cabeças” do movimento não teriam o mesmo privilégio, o que, na teoria, significa que o ex-presidente Bolsonaro ficaria de fora dessa promoção.
ANISTIA — III
Um detalhe curioso do texto alternativo é que, se os crimes de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito forem cometidos juntos, um absorve o outro, resultando em condenação por apenas um crime. É a clássica oferta de supermercado: “Leve dois crimes e pague um”. O problema é que, por enquanto, tudo isso está no campo das ideias, já que o projeto ainda não tem data para ser apresentado. No ritmo que vai, parece até aquelas séries da Netflix que todo mundo espera, mas nunca estreia.
ANISTIA — IV
Completamente a favor da anistia, o vereador mais bolsonarista de Piracicaba, Renan Paes (PL), dedica apenas 10% de suas publicações à Noiva da Colina. O restante das postagens nas redes sociais é inteiramente voltado à defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro. A pergunta que não quer calar: Renan Paes é vereador de Piracicaba ou já atua mais como parlamentar em Brasília? Porque, pelo ritmo das suas publicações, parece estar representando o clã Bolsonaro mais do que a cidade onde foi eleito.
BRITO
“Político que cospe no prato em que comeu dificilmente encontra espaço para seguir adiante” é a base do artigo do secretário-executivo do Avante no Estado de São Paulo, Edvaldo Brito, que está na página A3. Curto, objetivo e, ao mesmo tempo, amplo.
EM BRASÍLIA
O assessor parlamentar Paulo Campos (SD), ao lado do relator da CPMI, deputado federal Alfredo Gaspar (União Brasil), simbolizando o compromisso conjunto pela transparência, pelo combate à corrupção e pela defesa dos direitos dos aposentados.