CALDEIRÃO POLÍTICO

POLÊMICA – I

Na segunda-feira (23), a Câmara aprovou um corte de R$ 25,2 milhões no orçamento destinado ao custeio e investimentos nas áreas de saúde e educação. A decisão, que realoca esses recursos para o pagamento de comissionados do prefeito e vice-prefeito, tem gerado comentários entre grupos ligados aos setores afetados.

POLÊMICA – II

Alguns vereadores demonstraram sintonia incomum na votação desse corte de R$ 25,2 milhões, surpreendendo observadores que acompanham as movimentações da Casa. Será que esse alinhamento indica uma estratégia mais ampla em relação à gestão municipal?

POLÊMICA – III

Enquanto setores da população manifestam preocupação com a redução de R$ 25,2 milhões nos recursos para saúde e educação, outros observam que a medida pode representar uma tentativa de reorganização administrativa para garantir estabilidade nos serviços públicos. A lista dos vereadores que apoiam o corte de R$ 25,2 milhões traz nomes de diferentes trajetórias políticas, incluindo alguns parlamentares em início de mandato. Isso pode indicar uma busca por construir pontes e fortalecer alianças dentro do legislativo.

A FAVOR

Votaram a favor do projeto do Executivo que corta custeios da saúde e educação os vereadores: Alessandra Bellucci (Avante); Ary Camargo Pedroso Jr. (PL); Pastor Bertaia (MDB); Fábio Silva (Republicanos); Felipe Gema (Solidariedade); Gustavo Pompeo (Avante); Zezinho Pereira (União); Josef Borges (PP); Paulo Henrique Paranhos (Republicanos); Pedro Kawai (PSDB); Rafael Boer (PRTB); Renan Paes (PL); Thiago Ribeiro (PRD); Paraná (PSD) e Wagnão (PSD). Gesiel de Madureira esteve ausente, e o presidente Rerlison Rezende (PSDB) não vota.

CONTRA

Votaram contra o projeto do Executivo que corta custeios da saúde e educação os vereadores: André Bandeira (PSDB); Rai Almeida (PT), Dr. Marco Bicheiro (PSDB), Silvia Morales “Mandato Coletivo” (PV); Cássio Fala Pira (PL) e Laércio Trevisan Jr. (PL).

DENÚNCIA – I

O vice-presidente da Câmara, Rafael Boer (PRTB), foi formalmente denunciado ao Ministério Público do Estado de São Paulo por quebra de decoro parlamentar, além de suspeitas de corrupção passiva e atos de improbidade administrativa. A presidência da Casa e a Comissão Parlamentar de Ética e Decoro foram acionadas para apurar o caso. A denúncia está baseada em um áudio vazado em maio, no qual Boer teria justificado voto favorável à taxa de iluminação pública (Cosip) em troca de benefícios junto à prefeitura.

DENÚNCIA – II

A denúncia foi apresentada pelo artista gráfico João Paulo Ariozo, responsável pela página Peixe Pichado (@peixepichado) nas redes sociais, que aborda temas relacionados à política municipal. Tanto a Câmara de Vereadores quanto o Ministério Público foram acionados ainda na primeira semana de junho.

DENÚNCIA – III

Uma nota emitida pelo Diário Piracicabano, editado pela jornalista Cris Bonin, informa que o Departamento de Comunicação Social da Câmara Municipal de Piracicaba apontou que a denúncia contra Rafael Boer já teria sido arquivada. A ver.

 

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