Francys Almeida
Sempre me posicionei como opositor aos Governos Barjas Negri, apesar do apoio no segundo turno em 2020, sendo a escolha de Sofia, diante do desastre visível que seria a atual gestão, e as pesquisas mostram que tive razão, visto que o atual prefeito é um dos piores que já passaram no Centro Cívico.
É bem verdade que nas ruas se ouve que “o Luciano é o maior cabo eleitoral do Barjas”. Mas é tão elementar assim?
Fato incontroverso que Barjas já tem a sua equipe e, dificilmente, alguém “novo” terá alguma chance em seu governo. Estrategicamente, a maioria dos pré candidatos querem disputar o segundo turno com Barjas, obviamente para que o “jabuti suba na árvore” outra vez, com o fantasma da sua inelegibilidade.
O cenário mostra que o xadrez político não é mais tão elementar, pois, aos poucos, Helinho Zanatta e Alex de Madureira comem afoitamente as bases de Barjas, inclusive a enorme dificuldade de Barjas em conseguir partido é um reflexo dessa articulação.
Pela esquerda e centro-esquerda, a Professora Bebel perspicazmente foca em apresentar que o “volta Barjas” não é uma boa opção e, paralelamente Bebel, cresce nas periferias, mostrando que Barjas é seu foco, não só pelo primeiro lugar de Barjas nas pesquisas, mas também por não compensar “bater em cachorro morto”, no caso, a atual gestão.
Fato incontroverso é que haverá segundo turno. Seria novamente todos contra Barjas? Ou, para Piracicaba, a disputa ficar entre Bebel e Alex, ou Helinho e Bebel, ou ainda qualquer outro cenário, não seria levar Piracicaba adiante? Ou Piracicaba vai comer o que vomitou em 2020? Sorte ou azar… Só o tempo dirá…
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ÓDIO A LULA — O Brasil tem histórico de odiar suas lideranças e personalidades, algo normal em uma sociedade sem consciência de classe.
Para a “Elite do Atraso” é inaceitável que um nordestino seja a maior liderança da história recente da América Latina. São três vitórias presidenciais, além de duas eleições do seu “poste”, a saber, Dilma Rousseff.
No entanto, Piracicaba se prepara, “animada”, para receber um político inelegível, que não fez absolutamente nada pelo município em seu mandato. Tudo isso é reflexo da inversão de valores, visto que Jair Bolsonaro nunca foi cristão, muito menos patriota.
São seis anos de desafio público, reiterado agora, onde convoco a qualquer bolsonarista, com uma Bíblia Sagrada ao lado e frases de Bolsonaro, apresentarem sua compatibilidade com o cristianismo.
O bolsonarismo é algo inexplicável. No futuro, se estudará em universidades sua similaridade com Fascismo e Nazismo, e como algoritmos foram capazes de alucinar a população brasileira.
Até lá, há de se reconhecer: todo mundo tenta, mas só o Lula é penta!
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Francys Almeida, advogado, articulista