Maconha: benefícios e efeitos da planta medicinal 

Artesã, designer e estilista, Karol Mathos compartilha suas artes na página Tô Aqui. Nesta edição vamos destacar os efeitos que podem variar de pessoa para pessoa, e dependem da quantidade usada, da pureza e da potência das substâncias ativas da maconha.

Olá querido leitor (a) sou a Karol Mathos, paulistana, residindo hoje na linda cidade de Piracicaba, amante do universo artístico, artesã, designer e estilista de modas para bonecas de pano, cantora, locutora, apresentadora e animadora de palco e TV, agora todos os domingos em nossas edições. Hoje vamos comentar um pouco sobre os componentes da maconha utilizados na medicina para ajudar no tratamento de diversos problemas de saúde.

A maconha, também conhecida por marijuana, é obtida de uma planta com o nome científico Cannabis sativa, que tem na sua composição diversas substâncias, entre elas o tetrahidrocanabinol (THC) e o canabidiol (CBD), com efeitos como sensação de euforia, relaxamento e sensação de bem-estar. Alguns estudos mostram que o uso da maconha promove diversos benefícios terapêuticos e, por isso, suas substâncias ativas, principalmente o CBD, são utilizados na medicina para o tratamento de situações como esclerose múltipla, epilepsia e dor crônica causada pela artrite ou fibromialgia, por exemplo. Conheça todas as indicações do CBD. O consumo de maconha natural é proibido no Brasil, porém os compostos isolados da planta, como o THC e/ou o CBD, podem ser usados para fins terapêuticos, mediante recomendação médica. Veja um dos tipos de CBD com fins terapêuticos.

As substâncias presentes na maconha, principalmente o CBD, que apesar de ter estrutura semelhante ao THC, não provoca efeitos psicoativos e tem menos efeitos colaterais, promovem alguns benefícios para a saúde. Por isso, os componentes da maconha têm sido utilizados na medicina para ajudar no tratamento de diversos problemas de saúde, como: Aliviar dores crônicas, causadas pela artrite, fibromialgia ou enxaqueca; Diminuir a inflamação em doenças como síndrome do intestino irritável, psoríase, doença de Crohn e artrite reumatoide; Aliviar náuseas e vômitos causados por quimioterapia; Estimular o apetite em pacientes com AIDS ou câncer; Tratar convulsões em pessoas com epilepsia; Diminuir a rigidez muscular e a dor neuropática em pessoas com esclerose múltipla; Aliviar a dor em doentes terminais com câncer; Melhorar a qualidade do sono em casos de insônia; Ajudar no tratamento da ansiedade e depressão; As substâncias da maconha se ligam às estruturas das células do sistema nervoso, chamadas receptores canabinóides, provocando efeitos analgésicos, anti-inflamatórios, neuroprotetores e psicotrópicos.

Esses efeitos podem variar de pessoa para pessoa, e dependem da quantidade usada, da pureza e da potência das substâncias ativas da maconha. Quando consumida através do fumo, a maconha pode provocar efeitos como euforia, distorções do tempo e do espaço, distúrbios de memória, falta de atenção e, em alguns casos, a pessoa pode sentir-se mais valorizada e com maior capacidade para socializar. Além disso, a maconha também pode causar tontura, distúrbios de coordenação e de movimento, sensação de peso nos braços e pernas, secura na boca e na garganta, vermelhidão e irritação nos olhos, aumento da frequência cardíaca e aumento do apetite. Alguns efeitos colaterais associados ao consumo da maconha são aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, tosse, sono, enjoo e dificuldades de raciocínio. Além disso, pessoas que usam maconha regularmente e por longo período também podem apresentar distúrbios de memória, esquizofrenia, dependência, bronquite, pela constante presença da fumaça nos pulmões, e aumento do risco de desenvolver câncer de pulmão.

É importante salientar que a maconha, quando usada com frequência, pode aumentar o risco do desenvolvimento de depressão grave, transtornos psicóticos e deficiências cognitivas irreversíveis, além de causar tolerância e dependência psíquica. A maconha não deve ser consumida junto com álcool ou outras drogas. Assim como é contraindicada durante a condução de veículos. A maconha e o CBD são contraindicados para crianças, mulheres que estejam tentando engravidar, grávidas ou que estejam amamentando, porque o CBD pode passar para o leite materno, além de poder ser transmitido para o feto durante a gestação. Além disso, a maconha e o CBD também são contraindicados para pessoas com psicose e outras condições psiquiátricas não controladas, doenças respiratórias e doenças cardiovasculares, como arritmia, taquicardia, pressão alta e hipotensão postural, uma situação caracterizada pela rápida diminuição da pressão arterial, causando sensação de tontura, desmaio e fraqueza. Nunca é tarde também para lembrar que, dialogar com seu filho a verdade sobre estas substâncias é o primeiro passo para promover um estilo de vida sem drogas. Comunique estas lições claramente à seu filho adolescente, enfatizando a importância de estar no controle do comportamento e da vida. Diga NÃO às drogas.

O Tô Aqui de hoje, falou um pouco sobre: “Maconha: benefícios e efeitos da planta medicinal”. No próximo domingo estarei aqui novamente com muitas novidades para você. Obrigada pela gentil atenção dos leitores do Jornal A Tribuna Piracicabana, aos meus ouvintes, fãs e admiradores que me acompanham no rádio, todas as quintas-feiras, ao vivo, às 13h do Brasil e às 17h de Portugal, na rádio Funchal FM, pelo site: www.radiofunchalfm.com, aos amantes da nobre arte das Bonecas de pano KM, no site: www.bonecaskm.com, pelo whatsapp +551197822-3809, e-mail: [email protected] e com muitas novidades no instagram, www.instagram.com/bonecas_km. “A arte de ser sábio e a arte de saber o que ignorar, então diga não às drogas!!! Escolha trilhar por caminhos retos”. Desejo a todos uma ótima semana. Beijinhos da Karol Mathos.

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