Por solicitação da vereadora Silvia Morales (PV), do mandato coletivo A Cidade é Sua, o primeiro expediente da 48ª Reunião Ordinária, no próximo dia 4, será suspenso por até 30 minutos para que representantes do Tritura Pira falem sobre o que é o projeto e seus benefícios. A iniciativa visa estabelecer procedimentos, vinculados aos processos da Prefeitura, para o uso dos resíduos de podas de árvores na agricultura, conciliando sua destinação adequada com o apoio à produção local de alimentos saudáveis.
Falarão, como representantes do Tritura Pira, a coordenadora de educação e políticas públicas do Projeto Corredor Caipira, Karine Faleiros, e o produtor agroecológico do Sítio São João, Júlio Puppin.
O Tritura Pira conta com a participação de integrantes do Projeto Corredor Caipira, do Sítio São João, do Sítio São Benedito, do Sítio Kuaíra, da Chácara Cachoeira Comprida, da Chácara Brasil, da Casa do Hip-Hop, no Movimento Tô Aqui, do USP Recicla, da Amazonita Paisagismo, da CSA Piracicaba (Comunidade que Sustenta a Agricultura) e da Organização Agroecológica Piracicaba. Apoiam a iniciativa o mandato coletivo A Cidade é Sua, as secretarias municipais de Agricultura e Abastecimento e de Assistência e Desenvolvimento Social e o Grupo Multidisciplinar de Educação Ambiental.
As propriedades participantes do projeto-piloto têm a função de criar indicadores e monitorar a quantidade de resíduo necessária por hectare, as formas de recebimento do material, seu transporte e distribuição, além dos melhores procedimentos para a trituração e a incorporação no solo.
Com os dados gerados pela experiência-piloto, pretende-se expandir o acesso e o uso do material triturado a outros agricultores, comunidades e hortas urbanas comunitárias, “apoiando uma produção mais sustentável, a geração de trabalho e renda e a segurança e a soberania alimentares”, destaca Silvia Morales no requerimento 700/2023, aprovado nesta quinta-feira (24), na 45ª Reunião Ordinária.
A vereadora enaltece o propósito do Tritura Pira ao distribuir um material que, produzido a partir de resíduos da arborização urbana, é “rico para a cobertura de solo na agricultura” e, portanto, “não deve ser destinado como rejeito”. Em 2023, integrantes do projeto estão à frente dos chamados “Dias de Campo” realizados no Sítio São João, na Casa do Hip-Hop, em propriedade da Aliança de Misericórdia e na Chácara Cachoeira Comprida.