João Salvador
O crescimento, a nobreza e a pujança do agronegócio, merecem destaques e aplausos na atual conjuntura brasileira. Somente no primeiro trimestre houve um crescimento de 21%, elevando, significativamente, o produto interno bruto nacional, cerca de um quarto das riquezas do país. O agro – agricultura e pecuária -, sustenta a nação e protege o campo pelo empreendedorismo, ética, trabalho e exportação, de forma competitiva, pela grandeza de sua infraestrutura agrotecnológica, logística e crédito.
Não se admite chamar os nossos capiaus, caipiras, os interioranos patriotas de fascistas, reacionários e intitular o agronegócio como “ogronegócio”, por revanchismo. Mesmo diante das críticas, os grandes e pequenos produtores rurais e as indústrias agrícolas, reagem às grosserias e ofensas contra o setor, de maneira nobre, trabalhando e produzindo incansavelmente. Na realidade, os brasileiros urbanos desconhecem o verdadeiro papel social do agro. Cerca de 20% da mão de obra, ou seja, um em cada cinco trabalhadores brasileiros é, diretamente, destinado ao agronegócio. Pode-se dizer que o agro se encaixa como um grande empreendimento social do país, porque alavanca a vida do trabalhador, reduz a desigualdade social no campo e em seu entorno, nas regiões ou estados onde mais cresce. Fortalece a construção civil, o comércio e o setor de s erviços, enfim, a economia como um todo.
Por ser um pujante exportador, pelo alto padrão tecnológico e produtivo, o agro segue à risca ao explorar as áreas agricultáveis de maneira sustentável, sem desmatar ilegalmente e aplicar um alto procedimento nas práticas agrícolas, o da preservação do solo e na aplicação, com segurança, dos defensivos agrícolas, os protetores das culturas contra pragas e doenças.
O crescimento do agro, safra por safra, define uma grande estratégia para sustentar o país, de valorizar o nosso câmbio, frear as pressões inflacionárias e alimentar, com qualidade, não somente os brasileiros, mas uma grande parte da humanidade. É merecidamente chamado de o grande celeiro do mundo, pela sua eficiência e demanda competitiva, de aumento da produtividade, respeitando, acima de tudo, o ambiente.
Só resta torcer para que o governo abandone sua visão ideológica e preconceituosa sobre o campo, que reconheça a realidade dos fatos e invista no agro e nas suas demandas.
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João Salvador é biólogo