Douglas Alberto Ferraz de Campos Filho
John Locke contribuiu com teorias acerca do entendimento humano e também sobre o pensamento político.
John Locke foi um dos filósofos mais influentes da Modernidade e propôs uma teoria de conhecimento que defendia o empirismo. Suas investigações sobre como a mente adquire conhecimento resultaram no estabelecimento de limites para o papel da razão e estiveram relacionadas com teorias científicas da época.
Embora seja descrito como uma pessoa de personalidade calma, teve envolvimento na oposição ao absolutismo inglês e seus argumentos voltaram-se para a defesa da liberdade individual. Sua principal contribuição, como pensador político, está expressa na relação entre governantes e governados: a obediência só é devida mediante a proteção dos direitos naturais. Apesar das críticas ao ensino predominantemente aristotélico em Oxford, foi nessa instituição que entrou em contato com a filosofia de René Descartes e começou amizade com o cientista Robert Boyle. Começou a se aproximar, assim, da Filosofia Natural, que valorizava a experiência, e não o conhecimento livresco, isto é, que provém unicamente dos livros. Embora tenha concluído o curso superior em 1656, permaneceu associado à universidade e lecionou por alguns anos. Concluiu também o curso de medicina, em 1674, após ser influenciado pelo médico Thomas Sydenham e participar de visitas a seus pacientes.
O empirismo é uma teoria filosófica que argumenta que todo o conhecimento humano deve ser adquirido de experiências sensoriais. Ou seja, a partir de suas vivências, e não instintos ou conhecimento nato, os indivíduos vão adquirindo saberes, consciência e aprendizado.
Na filosofia, o empirismo é uma teoria do conhecimento que afirma que o conhecimento sobre o mundo vem apenas da experiência sensorial; é a experiência do real. Por sua vez, o método indutivo afirma que a Ciência como conhecimento somente pode ser derivada a partir dos dados da experiência.
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Douglas Alberto Ferraz de Campos Filho, médico