A Mãe Terra

João Salvador

Terra, ainda é o único planeta habitável que se conhece. Em qualquer lugar, seja qual for o planeta, tudo é regido pelas mesmas leis da física e da química, os mesmos elementos químicos da nossa tabela periódica, segundo os biofísicos e bioquímicos. No mundo da vida, tudo é apontado pela presença do hidrogênio, que forma com o carbono, oxigênio e o nitrogênio, as partículas ou moléculas orgânicas, e a água abundante, que sustenta a vida. É impossível admitir que não existem outras vidas dentro de tantos mundos, mas será muito difícil um contato, mesmo por ondas de rádio, em razão da distância indescritível de milhares ou milhões de ano-luz que nos separam. Um ano-luz é a distância que a luz percorre na velocidade de 300 milhões de metros por segundo, em um ano terr estre – 365 dias -, o equivalente a 9,46 trilhões de quilômetros. Para se ter uma base, o planeta extra-solar mais próximo está cerca de 20 anos-luz de distância.

Há 13,8 bilhões de anos, houve uma expansão de energia que se transformou em gases e matéria, dando origem as galáxias e estrelas. Daí surgiu o mundo da física, com uma aproximação ainda um tanto simbólica, estimando-se, que pela quantidade de estrelas na Via Láctea, somam-se 200 bilhões de planetas.

A Terra, juntamente com mais sete planetas, alcançou as redondezas do Sol, que pela sua força gravitacional, os mantêm nos seus giros governáveis em seu entorno. As narrativas de postulantes bíblicos, de compêndio de informações, como os procuradores terrestres, versam pela fé e a crença que a Terra foi destinada, exclusivamente, à criação divina. Pelo lado científico, porém, a distribuição pelo planeta se baseia no Homo sapiens, surgido há cerca de 200 mil anos. Mitos e proposições empíricas e religiosas, reforçam a tese das origens sobrenaturais, as dos deuses, assessores do Criador, mas a ciência só admite a existência de uma transição física de causas naturais, as que originam os efeitos.

Vive-se numa situação mercenária de buscas e apreensões aqui na Terra, de culpados e inocentes, pelas leis da humanidade, de ideologias permissivas e da interferência brutal no ambiente, que sacode os brios da natureza.

Espera-se que um dia a física quântica revele a verdade sobre o relacionamento: Deus – homem – universo, porque vivemos à mercê de flagelos humanos pelas guerras, desastres naturais, que ferem nossa sensibilidade, dando-se a impressão que a natureza age dentro de um princípio de equilíbrio biológico da espécie humana, o de controle populacional, buscando uma constante de práticas não convencionais. Mãe, tenha piedade de nós e nos perdoe pelos maus-tratos…

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João Salvador é biólogo

 

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