Sete de setembro, dia da independência do Brasil

 

 

Aldo Nunes

 

Nesta semana, quarta (07), comemoraremos 200 anos da independência do nosso país, descoberto no dia 22 de abril de 1500, por Pedro Álvares Cabral. Não vamos confundir descobrimento com independência. A independência somente ocorreu quando ficamos independentes de Portugal, país europeu situado acima da linha do Equador (não o país do mesmo nome que faz parte da América Latina), linha imaginária que divide nosso planeta em dois hemisférios: o do Norte e o do Sul.

Há exatamente 200 anos o dia 7 de setembro caiu num sábado (sétimo e último dia da semana). A Lua estava na sua fase cheia e ainda na estação climática do inverno que vai até o dia 21 de setembro, quando tem início a Primavera: época propicia para semeadura de pastos e gramados. Já nesse 7 de setembro de 2022, a Lua estará na sua fase crescente, quase cheia que ocorrerá no dia 10 indo até o dia 17.

Na minha juventude, não me esqueço, jamais, da minha querida Piracicaba, meu berço natal, dos grandes desfiles cívicos, em especial, o de 7 de setembro que descia pela rua Governador Pedro de Toledo, passando pelo Praça José Bonifácio e subido pela Rua da Boa Morte, vindo na frente as bandeiras: Nacional, Estadual e Municipal, ladeadas pelos soldados do Tiro de Guerra 36, em marcha militar uníssona seguindo pela sua fanfarra que marcava com bumbos, surdos, tarolas, clarins e tubas a marcação dos passos cadenciando a marcha dos demais soldados; seguia as escolas secundárias com seus alunos, cada qual com suas fanfarras que executavam marchas diversas, que ascendiam a emoção do povo aglomerado nas calçadas que respondiam com salvas-de-palmas; carros alegóricos intercalavam às escolas decorados com motivos relativo ao evento; a banda União Operária, seguida pelos representantes da indústria, comércio, dos serviços tocando lindas páginas musicais; a Polícia militar do Estado, com sua banda extraordinária, exibia sua tropa, seus equipamentos de trabalho, seus cães amestrados, seus cavalos da sua tropa montada. O espetáculo era lindo e incentivava a juventude a seguir os bons exemplos, o amor ao país, ao nosso município, ao nosso Estado e ao nosso Brasil.

Bem diz o nosso hino nacional brasileiro: Parte I – “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas, de um povo heroico o brado retumbante, e o sol de Liberdade, em raios fúlgidos, brilhou no céu da Pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade conseguimos conquistar com braço forte, em teu seio, ó Liberdade, desafia o nosso peito a própria morte! Ó Pátria amada, idolatrada, Salve! Salve! Brasil, um sonho intenso, um raio vívido, de amor e de esperança à terra desce, se em teu formoso céu, risonho e límpido, a imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, és belo impávido colosso, e o teu futuro espelha essa grandeza. Terra adorada entre outras mil, és tu Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo é mãe gentil, Pátria amada, Brasil! Parte II – Deitado eternamente em berço esplêndido, ao som do mar e à luz do céu profundo, fulguras ó Brasil florão da América, iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra mais garrida teus risonhos lindos campos têm mais flores; nossos bosques têm mais vida, nossa vida no teu seio mais amores. Ó Pátria amada, idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo o lábaro que ostentas estrelado, e diga o verde-louro dessa flâmula – Paz no futuro e glória no passado. Mas, se ergues da justiça a clava forte, verás que um filho teu não foge à luta, nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada entre outras mil, és tu, Brasil, ó Pátria amada! Dos filhos deste solo, és mãe gentil, Pátria amada, Brasil! (Letra de Osório Duque-Estrada e música de Francisco Manuel da Silva).

Neste domingo, 31, encerra-se o mês de agosto, conhecido como mês do vento, das pipas, dos cachorros loucos, dos azares. É também o primeiro dia da semana e dedicado ao Sol. A Lua (sua namorada) permanece na sua fase crescente que vai até o dia 03 de setembro, às 3h38 quando tem início o Lua-Cheia onde eu acredito que, teremos, alguma chuva aqui para nossa querida São Pedro que ainda, viria acompanhada de ventos e baixa temperatura.

No sábado passado, 27, estive em Analândia (Estância Climática), que também faz parte da Serra do Itaqueri, para constatar se realmente a sua fase de reabertura turística pós ‘covid/19’ e funcionamento de seus logradouros turísticos estavam ativos. Chegamos lá por volta das 9h30 indo daqui, por cima da Serra (Bairro Santo Antônio, Itaqueri da Serra, Itirapina e cruzando a Rodovia Washington Luiz), e não notamos movimentação turística e abertura do comércio central da cidade, foi difícil até para comprar água e tomar um café ou lanche, somente após às 11h30 é que alguns quiosques na praça central, ao lado da igreja (que não estava aberta). A sorte é que levamos água e alguns petiscos. Os caminhos que dão acesso aos Morro do Cuscuzeiro, Cachoeiras da Bocaina, da Ponte Amarela e do Escorrega, somente nos seus primeiros quilômetros estão asfaltadas, os restantes somente a pé ou com veículo especial ou cavalos cujos preços não tivemos informação. Até onde conseguimos chegar para fotografar o Morro do Cuscuzeiro e ter uma visão da cidade, tivemos que enfrentar caminhos estreitos, entre matas ressequidas pela falta de chuvas que assola toda região e que qualquer faísca pode provocar incêndio de difícil contenção. Conseguimos almoçar voltando desses pontos turísticos e, no trecho asfaltado e passarmos por uma fazenda onde há um orquidário onde compramos alguma coisa e fomos muito bem atendidos. Saímos de lá às 14h30 e retornamos para São Pedro pelo mesmo caminho de ida.

Meus acompanhantes: minha esposa Conceição, os especiais amigos Luiz e esposa Marinalva, todos gostamos do passeio, um sábado feliz. Vamos agora aguardar no início do mês de setembro, o dia da Independência do Brasil neste dia 7, comemorando 200 anos, ou seja, dois séculos, esperando que tudo corra bem e possamos assistir uma comemoração cívica como dantes.

 

Aldo Nunes, contabilista, advogado e

Auditor Fiscal de Rendas aposentado

do Governo do Estado de São Paulo

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