Aldo Nunes
Sabemos que o tempo tem seus caprichos e, apesar do estudo e observações dos fenômenos que nele acontecem, podemos aventurarmos em algumas predições limitadas. Contudo, a maior parte das mudanças nos escapam. Assim continuará a ser até que nos certifiquemos que muitos fatores ainda existem – calor, frio, radiação e condensação – que dependem do clima e que, especialmente, a ciência física precisa saber e melhor estudar e divulgar para que todos nós possamos ser beneficiados.
O título que encima o presente artigo, “Matéria Primeira!?”: com pontos de exclamação e interrogação, quero dizer: a matéria primeira através da qual todas as demais matérias podem ser melhores conhecidas e utilizadas para o nosso bom desenvolvimento e gozo da vida. Basta você não se esquecer de que o nosso relógio humano, não segue o tempo da natureza e, a comprovação disso está na nossa pressa em transpor a velocidade da luz, especialmente a refletida pela Lua, recebida do Sol que movimenta nossos mares, oceanos de água salgada e rios e lagos de água doce, o que é fator preponderante para o clima e suas oscilações não percebidas por nós. Normalmente sob chuva, também ocorrem raios produzidos pela eletricidade que causam sensações em nossos nervos e, tais sensações, são, ainda, muito pouco conhecidas e estudadas pela ciência. Há coisas muito menores que o átomo que precisamos conhecer melhor, antes que o tempo passe e fiquemos a ver navios.
Os eventos climáticos do calor, das chuvas, ocorridos nesses últimos dez anos, estão sendo notórios e não estamos prestando a necessária atenção. Chegamos até pensar que estamos retrocedendo evolutivamente e não nos interessamos pelo amanhã, pelo futuro, por tudo de bom que é o viver. O consumismo tomou conta da nossa consciência, do nosso ego e nada fazemos.
Bem nos alerta Roberto DaMatta, antropólogo social e escritor: “Com o sumiço do bom-senso, não há vida a ser vivida. Há o dever de viver” (Estadão, caderno C7, 26/01/2022). Infelizmente o homem atende mais prestemente às atomicidades da água potável para vende-la e se esquece das atomicidades da terra onde semeamos no nosso alimento. Tanto a água como a terra precisam estar em equilíbrio, sem o que a vida não se vive.
O princípio da polaridade conforme nos ensina a tradição hermética: “Tudo é duplo, tudo tem polos; tudo tem o seu oposto; o igual e o desigual são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau; os extremos se tocam; todas as verdades são meias-verdades; todos os paradoxos podem ser reconciliados” (A ciência da Astrologia e as Escolas de Mistérios – Ricardo Lindemann – 2ª edição revisada – 2007 – Editora Teosófica).
O acontecido nesta semana que ora finda e na anterior, onde constatamos os efeitos das intempéries do clima que afeta o nosso planeta Terra, está passando dos limites suportáveis e: a nossa inércia é um descaso que precisa ser potencializado urgentemente, sob pena de acontecimentos irreversíveis para a vida neste planeta. A vida é una no universo e física em nosso planeta Terra; não percamos essa batalha em prol da vida pois aqui, é o lugar através do qual somos obrigados a sobreviver até que estejamos preparados e capacitados em outro planeta habitar; abramos mãos do consumismo desnecessário e nos ajustemos com a natureza; pensemos naqueles que virão depois de nós (velhos) e vividos estamos no final dessa nossa vida física, eles (os mais jovens), ainda, terão muito que aprender para alcançar a vida eterna para a qual nós velhos, já teremos passado e quiçá em um planeta já mais humanizado onde possamos ser mais felizes e todos mais juntos alcançando a unicidade universal.
Por enquanto, continuo a sonhar colorido. As cores deixam tudo mais alegre, mais vivo, menos sombrio. Entendo como contabilista e professor de contabilidade, organização e técnica comercial, prática econômica e administrativa, Agente Fiscal de Rendas do Governo do Estado de São Paulo (por 10 anos), onde me especializei em direito tributário e administrativo e galguei cargos de confiança de chefia, especialmente nas áreas agrícolas, combustíveis, álcool, petróleo, bebidas alcoólicas e palestrante sobre “Crime de Sonegação Fiscal”, graças, ainda, a minha formação em direito que: a indústria é matéria prima que transforma todas nossas riquezas físicas pela industrialização − para que elas possam chegar ao seu destino, ativando o comércio em benefício do povo e abrindo o mercado de trabalho para que possamos obter rendas e melhor vida. Sem a indústria, não há mercadorias disponíveis para sustentar a vida e crescimento da humanidade, especialmente quando ela que sempre será o motor do mundo, não acompanhou o desenvolvimento necessário e paralelo com a evolução tecnológica. Cada nação – onde o poder de seus administradores se prende aos cuidados do seu povo − tem por obrigação primeira, suprir as necessidades do seu povo e somente exportar para outras nações os produtos que forem produzidos acima das suas necessidades internas. Jamais se comprometer a vender a sua total produção sem que a nação esteja suprida. Alguém pode dispor mais do que tem? Enquanto pensarmos assim, nunca vamos atingir nossos objetivos e satisfazer nossas necessidades!
Como místico e amante das coisas ocultas, aprecio o céu, as estrelas, os planetas e satélites e, acima de tudo, o criador e administrador desse imenso universo. “Esperança” é o que devemos de ter se quisermos falar com “Ele” (Deus). A segunda lunação deste ano de 2022 (que terá 13 lunações), ocorre no próximo dia 1º de fevereiro, quando também a Lua entra na sua fase Nova, quando sua visão, aqui para nós são-pedrenses ela não será avistada no céu o que chamamos de um período de 7 dias sombroso que vai até o dia 8 (próxima 3ª feira) às 10h50, onde os imprevistos ocorrem repentinamente e, portanto, havemos de estar preparados e não nos arriscarmos nos desejos. Que as graças do céu nos protejam.
___
Aldo Nunes, contabilista, advogado, agente fiscal de rendas aposentado. E-mail: [email protected].