
O CRHP (Centro de Reprodução Humana de Piracicaba), com mais 13 anos na cidade, é referência no interior do Estado de São Paulo. Excelência na prestação de serviços, atendimento médico especializado e humanizado, instalações adequadas, equipamentos e tecnologia de ponta. Tudo começou com o ideal de uma equipe de médicos que queria oferecer às pacientes de Piracicaba e região um serviço que dispensasse viagens longas e facilitasse o tratamento para quem deseja ter filhos.
O ginecologista Paulo Padovani, diretor do Centro de Reprodução Humana de Piracicaba, relata que a ideia de oferecer um serviço diferenciado para as pacientes teve início em 1996, quando ele e o ginecologista Ernesto Valvano começaram a utilizar a videolaparoscopia no tratamento das mulheres que tentavam engravidar e não conseguiam. Decidiram se capacitar, procuraram os médicos do IUP (Instituto de Urologia de Piracicaba) e idealizaram um centro de reprodução.
A concretização deste ideal foi possível, em 2008, por meio de uma parceria com a Santa Casa de Piracicaba, que permitiu a instalação da clínica no 5º andar do Hospital Santa Isabel. “Agradecemos toda a diretoria desta instituição pelo voto de confiança que viabilizou um projeto que tem feito diferença na vida de tantos casais”, declara Padovani.
Durante estes mais de 13 anos, o Centro de Reprodução Humana de Piracicaba melhorou a infraestrutura, investiu no aprimoramento da equipe, em equipamentos e novas tecnologias. O CRHP consegue resultados semelhantes às principais clínicas do país. Já recebeu pacientes da cidade e região, do interior do Estado de São Paulo, de outros Estados e até do exterior.
A equipe trabalha dentro da filosofia de disponibilizar serviços a um número cada vez maior de pessoas e oferece, por meio do Projeto Realize, tratamentos de alta complexidade com custo reduzido, de acordo com o perfil social dos pacientes. A clínica trabalha com terapias de baixa complexidade coito programado e inseminação intrauterina e de alta complexidade fertilização in vitro e injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI). Disponibiliza também congelamento de óvulos, sêmen e embriões, inclusive nos casos de pacientes com câncer, antes dos tratamentos de quimioterapia e radioterapia.
Fazem parte do corpo clínico do Centro de Reprodução Humana de Piracicaba os ginecologistas Ernesto Valvano, Fúlvio Basso Filho, José Higino Ribeiro dos Santos Junior, Milena Elisa Goes Dias Silva, Paulo Arthur Machado Padovani e os urologistas Gustavo de Mendonça Borges e Norio Ikari.
Conta com uma estrutura laboratorial completa, centro cirúrgico, área destinada ao congelamento de células germinativas, espaço para coleta de espermatozoides, dois apartamentos exclusivos e sala com equipamento de ultrassom. CRHP segue todas as normas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Infertilidade atinge quase 20% dos casais
Cerca de 20% dos casais em idade reprodutiva terão dificuldades para engravidar. A infertilidade, que é conjugal, pode ocorrer por diversos motivos. Nas mulheres, os diagnósticos mais comuns são: endometriose, problemas de ovulação e infecção nas trompas. Já nos homens, a varicocele, problemas genéticos, infecções e uso de anabolizantes. Junho foi o Mês Mundial de Conscientização da Infertilidade, que atinge cerca de 8 milhões de pessoas em todo o País. É o caso de quem tenta engravidar de forma natural há mais de um ano e não consegue.
Segundo o médico Gustavo de Mendonça Borges, especialista em reprodução humana, o mês de conscientização da infertilidade é importante para mostrar pontos muito importantes, “o primeiro deles é a questão incidência que é bastante alta, o segundo ponto é a incidência tanto no masculino e feminino: segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) em 35% dos casos o diagnóstico é da mulher, outros 35% nos homens, em 20% dos casos o fator de infertilidade pode estar nos dois e os 10% restantes não tem causa aparente. Por isso, a importância do casal procurar, juntos, um especialista; e o terceiro ponto é com relação à idade culturalmente os casais têm deixado, por razões sócio econômicas, o momento da maternidade cada vez mais para frente e esse é um inimigo importante para fertilidade”, afirma Borges.
Para a maioria dos casais, a gravidez só será possível através dos tratamentos de reprodução assistida, segundo Ernesto Valvano, ginecologista, os tratamentos podem ser mais simples como a relação sexual programada e a inseminação intrauterina, considerados tratamentos de baixa complexidade, em que a fertilização do óvulo pelo espermatozoide acontece de maneira natural nas trompas. Já nos casos mais complexos, o único caminho é a fertilização in vitro, uma técnica de alto custo, com equipamentos de ponta, onde embriões são formados em laboratório e implantados no útero da paciente. Na fertilização in vitro, as chances de gravidez chegam a 60% dependendo da idade da mulher”, declara Valvano.
Para os casais que, por diversos motivos, decidem adiar a maternidade Valvano orienta que se programem. “Para esses casais, eles podem congelar tanto os óvulos como também o congelamento dos embriões. Isso deve ser feito pois os embriões produzidos pela mulher durante o período mais intenso de fertilidade trazem uma chance maior, de que quando reimplantados no útero, a gravidez ocorra”, enfatiza Valvano.
Gustavo Borges destaca que os hábitos do dia-a-dia aumentam ou diminuem a fertilidade: “os jovens hoje tem usado mais cigarros, bebidas alcoólicas e anabolizantes e isso tem acentuado a infertilidade nesses jovens. Uma série de hábitos nocivos da modernidade tem contribuído para piorar a fertilidade dos casais, nós poderíamos citar: obesidade, sedentarismo e ingestão de gorduras”, enumera.