Tarciso de Assis Jacintho
O Dia Internacional da Liberdade de Imprensa é comemorado no dia 03 de maio. A data celebra o direito de todos os profissionais da mídia de investigar e publicar informações de forma livre. Informação é poder, e por isso a tentativa de controlar os meios de comunicação sempre existiu e se chama censura. A Censura é o contrário da Liberdade de Imprensa, e é comum nos regimes ditatoriais não democráticos. Mas a luta pela liberdade de imprensa é constante, porque mesmo nos regimes democráticos a censura pode aparecer, de variadas maneiras.
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na quarta (28) que o governo federal tome as providências para realizar o Censo demográfico. A decisão atendeu a um pedido do governo do Maranhão. Procurado, o Palácio do Planalto informou que não irá se manifestar sobre a decisão. Na semana passada, o governo confirmou que o Orçamento de 2021 não reservava recursos para o Censo e, portanto, ele não seria realizado neste ano. Por lei, o Censo deve ser realizado a cada dez anos. O último ocorreu em 2010. No ano passado, a pesquisa, conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), foi adiada devido à pandemia de Covid-19. “Defiro a liminar, para determinar a adoção de medidas voltadas à realização do Censo, observados os parâmetros preconizados pelo IBGE, no âmbito da própria discricionariedade técnica”, diz Mello na decisão. Em despacho publicado horas depois, o ministro determinou que a decisão individual seja levada à análise do plenário. O julgamento em plenário virtual está marcado para começar no próximo dia 7. ( Fonte G1 Por Márcio Falcao e Fernanda Vivas, TV Globo — Brasília)
Ao longo desta pandemia resolvi encarar o isolamento social como um ano sabático com contornos hedonísticos. E como a Filha de Eros e Psiquê, busquei o prazer que o cotidiano ordinário me privara. E nesse extraordinário revisitei meus discos e livros, acrescidos de oportunidades imperdíveis que a navegação insiste em nos oferecer. Este processo despertou o leitor ávido que habita em mim. Entre as muitas leituras, três em especial me fizeram lembrar os motivos pelos quais nas últimas eleições presidenciais votei e sobretudo não votei em alguém. Mas para além disso me mostraram o desafio que se apresenta diante de nós; conhecer as realidades e contradições que permeiam um país continental como o nosso. Da educação ao meio ambiente, da saúde ao panorama político, da demografia as novas fontes de energia. Como já foi dito, o Brasil não é para principiantes. Em face deste choque de realidade um desconforto é claro se instalou. Mas o que fazer? Como contribuir ou pelo menos não ser irrelevante? Sugiro pelos menos três posturas que devemos adotar e sobre as quais se faz urgente refletirmos; Em primeiro lugar; Informe-se. Use de todos os meios disponíveis para se chegar a realidade dos fatos. E a realidade dos fatos, meu amigo, sempre se impõe. Cuidado com aqueles que querem omitir os fatos, desqualificando a imprensa sobretudo. E cuidado, nunca mande ninguém estudar. Primeiramente em respeito aqueles que investiram o curso de uma vida à pesquisa, ao conhecimento da realidade. Mas também em respeito aqueles que submetidos a uma educação precária não dispõe dos meios para tanto. Não faça isso. Em segundo lugar; dissemine a informação. Seja uma fonte confiável naquilo que lhe é peculiar. Aquilo que você conheceu, leve para os outros, se possível aqueles que diferentemente de você, jamais teriam acesso a essa informação. E por último compare os políticos de ocasião, os no poder e aqueles que o almejam com aquilo que você conheceu. Os cidadãos de uma cidade antiga localizada na Macedônia situada no lado oriental das Montanhas Vermion, ao norte do Monte Olimpo, sobre a qual está edificada a atual cidade de Véria, na Grécia foram considerados nobres, pelo fato de examinarem as Escrituras, a fonte de informação e verdade de então, para ver se as pregações de São Paulo eram verdadeiras. A verdade ali conhecida e testificada de fato os libertou.
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Tarciso de Assis Jacintho, Administrador, Coordenador Administrativo Financeiro da Associação Presbiteriana de Filantropia de Piracicaba